Mãe e nutricionista, eu não tinha como não me apaixonar pela alimentação infantil. Engravidei fazendo o curso de nutrição e foi quando me apaixonei pela área materno-infantil. Ainda grávida, iniciei a minha primeira pós-graduação em nutrição pediátrica. Consegui aprender tanto a teoria como a prática ao mesmo tempo. A partir disso, não parei com os estudos nessa área. Tem gente que diz que nutrição é apenas vitaminas e minerais, mas eu acredito que vai muito além disso. Nutrição é a união da ciência com todo o prazer que temos ao comer. E com criança não é diferente. Eles precisam gostar de comer para comer bem. Amo entender que por trás de uma simples castanha do Brasil (Castanha do Pará), por exemplo, existe tanto nutriente magnífico que pode fazer diferença na vida de algumas pessoas. Mas, mais do que isso, a alimentação é algo que conecta as pessoas. Será que é um erro ter prazer em comer? Não vejo por esse lado! Acho que comer é a melhor coisa do mundo.
Quero compartilhar com vocês sobre alimentação infantil, tanto do ponto de vista nutricional, mas também do ponto de vista de uma mãe que também passa por muitos apuros quando o assunto é alimentação infantil. E não podemos deixar de falar das restrições alimentares na infância e como lidar com elas, porque não é fácil para a criança nem para a família. Algumas crianças também merecem uma atenção especial pelos olhos da nutrição, por exemplo, crianças com síndrome de down ou até crianças autistas. Nessa coluna, vou falar com vocês sobre cada tipo de alimentação que temos nesse mundo da nutrição materno-infantil.
Alimento também é energia! Quem não toma o leite quentinho antes de dormir, porque era assim que a avó fazia? Ou quem não come aquele bolo de cenoura com calda de chocolate, porque tinha no lanche da tarde na casa da mãe? Como eu amo a nutrição e amo comer, eu faço o meu pequeno laboratório de experiências de receitas em casa. Afinal, tem coisa melhor do que unir saúde com o prazer de comer? Dessa forma, eu e minha filhota, somos cobaias de muitas receitas que dão certo e outras nem tanto. O importante é formarmos um paladar saudável e consciente, e isso é com o tempo.