Jornalista por formação, atriz de coração, projetista na vida real e barista nas horas vagas.
Meu maior sonho de vida sempre foi morar fora. O que eu não sabia é que a minha experiência de meses se transformaria em anos. Em 2012, pedi demissão dos meus empregos e desembarquei em Dublin, Irlanda, sozinha. A ideia era ficar alguns meses, aprender inglês e voltar pra casa. Corta para seis anos depois: ainda estou aqui, casei com um Irlandês e adotei um cachorro. Os pés não poderiam estar mais fincados em solo irlandês.
Confesso que sim, sinto falta de casa todos os dias… do sol, da comida fresca, sucos de todas as frutas possíveis e imagináveis e do sol de novo. Mas aqui tem café, tem chá (muito chá), tem muito verde, cultura e comida do mundo todo. Aqui também tem o resto da Europa do ladinho.
Aqui tem gente de bem, gente de sorriso fácil e alegre. Eu costumo dizer que irlandês não nasceu brasileiro por um simples erro geográfico. Nós somos muito diferentes, mas muito, muito parecidos. E assim, eles me fazem me sentir um pouco mais em casa, mesmo estando à milhares de quilômetros de distância e com um oceano de quebra no meio.